Dom Catelan e Padre Jovane participam de Encontro dos Bispos Secretários e Secretários-Executivos da CNBB em Brasília (DF)

novembro 18, 2024 / no comments

Dom Catelan e Padre Jovane participam de Encontro dos Bispos Secretários e Secretários-Executivos da CNBB em Brasília (DF)

 

 

Entre os dias 11 e 14 de novembro, os bispos secretários e secretários-executivos dos 19 regionais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) estiveram reunidos na sede da Conferência, em Brasília, para o encontro anual. O evento teve como objetivos a partilha de atividades, reflexões sobre os desafios da evangelização e o planejamento pastoral para 2025.

A abertura do encontro contou com a participação remota do arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da CNBB, Dom Jaime Spengler, que retomou o processo do Sínodo sobre a Sinodalidade, destacando o caráter de Pentecostes para a Igreja neste tempo de escuta e construção coletiva. Ele também ressaltou a necessidade de aprofundar o documento final do Sínodo nas Conferências Episcopais, Conselhos Continentais e Igrejas particulares, alinhando-o às futuras Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil.

Participação do Regional Leste 1

Entre os representantes do Regional Leste 1 – CNBB, destacaram-se Dom Antônio Luiz Catelan Ferreira, bispo auxiliar do Rio de Janeiro, e Padre Jovane da Rosa Carmo, secretário-executivo do Regional. Dom Catelan conduziu uma reflexão sobre os aspectos bíblicos, teológicos e pastorais do Jubileu 2025, tema central do encontro, abordando o conteúdo da Bula Spes Non Confundit, publicada pelo Papa Francisco. Ele destacou os apelos e sinais de esperança presentes no documento, relacionados à experiência do encontro com Deus e ao cuidado com os mais vulneráveis, como prisioneiros, migrantes, doentes e jovens.

Padre Jovane, por sua vez, participou das discussões sobre a importância da unidade organizacional entre os regionais e a necessidade de integração entre as ações evangelizadoras.

Riqueza na troca de experiências

O encontro também promoveu a partilha de boas práticas e experiências missionárias entre os regionais. Dom José Luiz Ferreira Salles, bispo de Pesqueira (PE), enfatizou a riqueza do momento de comunhão e aprendizado mútuo, enquanto Dom Wellington de Queiroz Vieira, bispo de Cristalândia (TO), destacou o Jubileu 2025 como uma oportunidade de revisão da caminhada pastoral e renovação da esperança.

A programação incluiu discussões sobre desafios atuais para a evangelização, projetos missionários, gestão e compliance, além da apresentação da Campanha da Evangelização 2024 e da Campanha da Fraternidade 2025. A reunião foi considerada um marco para o fortalecimento da unidade pastoral e organizacional entre os regionais da CNBB.

Comissão da CNBB disponibiliza material para animar a VIII Jornada Mundial dos Pobres (JMP)

outubro 23, 2024 / no comments

Comissão da CNBB disponibiliza material para animar a VIII Jornada Mundial dos Pobres (JMP)

 

 

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em consonância com seu compromisso de acolhimento e escuta, convida a a Igreja no Brasil a unir-se em solidariedade às pessoas em situação de pobreza durante a VIII Jornada Mundial dos Pobres (JMP). Por meio de sua Comissão Episcopal para a Ação Sociotransformadora, a CNBB apresenta a Identidade Visual desta significativa iniciativa, a ser realizada entre os dias 10 e 17 de novembro de 2024.

Nesta oitava edição da Jornada dos Pobres, o tema “Ouve o meu clamor” e o lema “A oração do pobre eleva-se até Deus” (cf. Sir 21, 5) convidam a seguir o chamado do Papa Francisco: “abrir nossos corações à oração e à solidariedade com os mais necessitados. Que esta jornada nos una em encontros, convivência, escuta e cuidado, para podermos caminhar juntos, como irmãos e irmãs, construindo um mundo mais justo e fraterno para todos”.

Preparativos para a JMP com zelo pastoral

A equipe executiva, com dedicação, finalizou diversos materiais e propostas que já estão disponíveis para auxiliar na organização de iniciativas que valorizem a Jornada Mundial dos Pobres e promovam a solidariedade e o cuidado com os mais necessitados.

Acesse a pasta com os materiais aqui: (arquivos)

Subsídio celebrativo e orante: para aprofundar a reflexão sobre o tema da Jornada e a espiritualidade da pobreza. O material poderá disponibilizado a partir do 1º de outubro.

Sugestões de atividades: visitas às comunidades que estão em situação de vulnerabilidade, realizar momentos de oração e partilha, ações de solidariedade e promoção da dignidade humana, com as pessoas empobrecidas.

Materiais de comunicação: para divulgar a Jornada e sensibilizar a sociedade sobre a importância do cuidado com os pobres. Serão disponibilizados materiais de comunicação.

Dia Mundial dos Pobres

O Dia Mundial dos Pobres foi instituído pelo Papa Francisco em 2016, ao final do Jubileu Extraordinário da Misericórdia. A data, celebrada anualmente no 33º Domingo do Tempo Comum, busca conscientizar a comunidade sobre a realidade da pobreza e convidar todos a ações concretas de solidariedade e compaixão com os mais vulneráveis.

A iniciativa surgiu como um chamado à Igreja e à sociedade para reconhecerem a presença de Cristo nos pobres e excluídos, e para responderem a essa realidade com amor e serviço. No Brasil, a Igreja adotou a Jornada Mundial dos Pobres, e não apenas o Dia Mundial dos Pobres, para ir além de uma celebração pontual e promover um período amplo de reflexão, conscientização e ações concretas em prol das pessoas empobrecidas. A ação, que se estende por uma semana, permite que as comunidades e paróquias se envolvam em diversas atividades com as pessoas em situação de pobreza.

Símbolos da Jornada Mundial dos Pobres 2024

A arte criada para a VIII Jornada Mundial dos Pobres é rica em simbolismo, transmitindo mensagens sobre a importância da compaixão, da solidariedade e da justiça social. Cada elemento visual foi cuidadosamente escolhido para representar os desafios enfrentados pelas pessoas em situação de empobrecimento e para inspirar ações concretas em resposta ao seu clamor.

 

Através desses símbolos, a arte da Jornada Mundial dos Pobres convida à reflexão sobre a realidade da pobreza e nos inspira a agir em favor de um mundo justo e solidário, onde o clamor dos pobres seja ouvido e atendido.

A Comunidade eclesial: Em uma Igreja unida, encontramos referências na comunhão, na diversidade, na solidariedade. Somos comunidades que se apoiam, celebram juntas e caminham na fé, reconhecendo que a união fortalece nossa missão e testemunho e leva a compromissos concretos.

Mesa da refeição: esta é a mesa da abundância, um espaço onde todos são bem-vindos, independentemente de sua origem, condição social ou crenças. Aqui, a comida é um símbolo de união e partilha, um lembrete de que todos merecem ter suas necessidades básicas atendidas. A mesa da abundância é um lugar de inclusão, onde ninguém é deixado de fora.

A cisterna: evoca a ação da Igreja na promoção de políticas públicas que garantam o acesso à água, um direito humano fundamental. Representa a busca por mudanças estruturais que proporcionem dignidade e desenvolvimento às comunidades.

A feira da agricultura familiar: simboliza a conexão vital entre o campo e a cidade, promovendo o desenvolvimento local e a segurança alimentar. A parceria entre a Igreja e o poder público fortalece essa iniciativa, valorizando a diversidade cultural e produtiva do Brasil.

Iniciativas emergenciais em parceria com a feira: representam a solidariedade em ação, construindo uma rede de apoio e cuidado que promove a dignidade de cada indivíduo e fortalece os laços comunitários.

O encontro de gerações: na imagem, uma mulher idosa, com o rosto marcado pela sabedoria dos anos, acolhe em seus braços uma criança, símbolo da esperança e do futuro. O gesto terno e protetor expressa a profunda conexão entre as gerações, transmitindo a mensagem de que o futuro se constrói no presente, mediante atitudes de compaixão e empatia. A posição da mulher, ajoelhada diante da criança, reforça a ideia de proximidade e humildade, demonstrando que o aprendizado é mútuo, que a sabedoria não está apenas na experiência, mas também na capacidade de se abrir para o novo, de ouvir e acolher as novas gerações com amor e respeito.

A Sagrada Família em busca de refúgio: esta imagem, relacionada à realidade contemporânea de migrantes e pessoas em situação de rua, destaca a vulnerabilidade e a busca por segurança e dignidade que unem esses grupos.

Povos Indígenas, comunidades tradicionais e povos do campo: guardiões ancestrais da nossa Casa Comum, personificam a harmonia com a natureza e a importância da luta pela garantia de seus direitos. Essa luta, intrinsecamente ligado ao cuidado do nosso planeta, é fundamental para o cuidado e a proteção da Terra, nosso lar compartilhado.

Fonte: CNBB