Dom Luiz Henrique é nomeado bispo de Barra do Piraí – Volta Redonda

março 13, 2019 / no comments

Dom Luiz Henrique é nomeado bispo de Barra do Piraí – Volta Redonda

Na manhã desta quarta-feira, 13 de março, o Papa Francisco aceitou a renúncia de Dom Francesco Biasin ao Governo Pastoral da Diocese de Barra do Piraí – Volta Redonda solicitada pelo bispo ao completar 75 anos de idade, conforme o Canôn 401. Para suceder Dom Biasin, o Santo Padre nomeou Dom Luiz Henrique da Silva Brito que até então era bispo auxiliar da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro. O bispo eleito de Barra do Piraí – Volta Redonda tomará posse da sua nova diocese no dia 11 de maio de 2019, às às 9h, na Igreja Nossa Senhora da Conceição no Conforto, em Volta Redonda.

O anúncio foi feito às 12 horas de Roma, 8 horas da manhã pelo horário de Brasília (DF), nas mídias do Vaticano e pelo Presidente do Regional Leste 1 – CNBB, o Cardeal Orani João Tempesta, O. Cist., na Rádio Catedral FM 106,7.

Abaixo a nota saudação da Presidência Conselho Episcopal Regional Leste 1 – CNBB a Dom Luiz Henrique e agradecimento a Dom Francesco Biasin.

 


Saudação do Regional Leste 1 – CNBB a Dom Luiz Henrique da Silva Brito

 

Rio de Janeiro, 13 de março de 2019.

  

Prezado Irmão, Dom Luiz Henrique da Silva Brito.

 

O Conselho Episcopal Regional Leste 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifesta alegria por assumir, nesta quarta-feira, 13de março como bispo de Barra do Piraí – Volta Redonda (RJ), sucedendo a Dom Francesco Biasin. Agradecemos, sempre com renovado vigor, a atenção do Santo Padre, o Papa Francisco,para com a Igreja no Brasil e no nosso Estado do Rio de Janeiro.

Filho do casal João de Brito e Narly da Silva Brito, Dom Luiz nasceu em São Gonçalo, Rio de Janeiro, no dia 19 de maio de 1967. Após estudar Filosofia no Seminário Paulo VI de Nova Iguaçu-RJ (1986) e no Seminário São José no Rio de Janeiro-RJ (1987), onde também concluiu os estudos de Teologia entre os anos de (1987 a 1990), foi ordenado presbítero em 14 de dezembro de 1991 em Campos dos Goytacazes, RJ. Em 29 de fevereiro de 2012 foi designado pelo Papa Emérito Bento XVI como bispo auxiliar de São Sebastião do Rio de Janeiro, tendo recebido a ordenação episcopal no dia 12 de maio do mesmo ano no Rio de Janeiro, desempenhando o serviço de Bispo Auxiliar da referida arquidiocese até a presente data.

Agradecemos a generosa colaboração e amizade de Dom Francesco Biasin que desde 2011 pastoreia com zelo paternal a Igreja Diocesana de Barra do Piraí – Volta Redonda. Louvamos a Deus ainda por seu serviço pela Unidade dos Cristãos atuando como presidente da Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e o Diálogo Religioso da CNBB e do Regional Leste 1.

Desejamos que a missão confiada a Dom Luiz Henriquetraga muita alegria, enviamos nosso abraço a todas as comunidades da Diocese de Barra do Piraí – Volta Redonda e oramos pelo seu ministério.

 

Em unidade e fraternidade,

 

 

Cardeal Orani João Tempesta, O. Cist.
Presidente do Regional Leste 1 – CNBB

 

Dom José Francisco Rezende Dias
Vice-presidente do Regional Leste 1 – CNBB

 

Dom Tarcisio Nascentes dos Santos
Secretário do Regional Leste 1 – CNBB

 

Mais de 350 pessoas participam de estudo sobre a Campanha da Fraternidade 2019

fevereiro 24, 2019 / no comments

Neste sábado, dia 09, mais de 350 pessoas das quatro regiões pastorais da diocese participaram do Encontro de Sensibilização da Campanha da Fraternidade 2019 com o tema “Fraternidade e Políticas Públicas” e o lema “Serás libertado pelo direito e pela justiça (Is 1,27)”. O encontro foi realizado na Igreja Nossa Senhora da Conceição, no Conforto, em Volta Redonda. Dom Francisco iniciou o encontro dando boas-vindas aos participantes fazendo uma breve recordação das Campanhas da Fraternidade e explicando como surgiu a temática da CF de 2019.

“A Campanha da Fraternidade é a expressão quaresmal da conversão de toda a Igreja…inicialmente os temas da Campanha da Fraternidade eram mais internos à Igreja, mas aos poucos devido, sobretudo, a momentos impactantes à população, refiro-me ao período da ditadura militar, as Campanhas da Fraternidade começaram a ter muito mais de atenção aos problemas urgentes e emergentes no Brasil”, relembrou o bispo explicando que o tema deste ano foi escolhido há três anos. “Tem gente que pensa que esse tema surgiu depois das últimas eleições. É bom que se saiba que os temas da CF são escolhidos três anos antes para poder preparar os subsídios, cantos, reflexões e para assim perpassar as várias instâncias da Igreja”, esclareceu.

Para conduzir o estudo, foi convidado o Frei Olávio Dotto, assessor nacional da Comissão das Pastorais Sociais da CNBB. Em mais de três horas de explanação, o frei percorreu temas como os objetivos da Campanha da Fraternidade, a história das campanhas e a importância delas no desenvolvimento social no Brasil, mostrando o cenário atual das pastorais e movimentos da Igreja. Sobre o tema específico, Frei Dotto apresentou o conceito de Políticas Públicas, o processo de implementação delas, a responsabilidade orçamentária na escolha da aplicação das verbas, participação popular e outras vertentes do tema.

“É um tema muito provocador para nós cristãos católicos. É um desafio nosso nos encantarmos pelo tema das políticas. A gente acha que é um tema difícil, que se trata de política de governo e não temos nada a ver com isso. Precisamos nos encantar e ao mesmo tempo nos nossos municípios ver com as nossas lideranças como elas se mobilizam para acompanharem a execução dos orçamentos: onde o dinheiro é aplicado, como é feito, as prioridades…mas sempre com aquele foco assim todo especial para onde existe mesmo os riscos sociais, onde está a vulnerabilidade social. E ao mesmo tempo cabe às paróquias mobilizar, incentivar para que os nossos cristãos possam participar dos espaços dos conselhos paritários onde discutem as políticas públicas”, disse o frei resumindo a participação popular em três grandes ações. “É a gente participar, fiscalizar e ao mesmo tempo se organizar para propor as políticas públicas. Reforçar a consciência política e participar do debate político e com isso não estou dizendo política partidária, mas a política que estabelece o bem comum”, explicou.

Para quem já faz parte dessa realidade de participação popular, ter esse tema como Campanha da Fraternidade “dá força e motiva outros irmãos”, como disse Luzia Quintino presidente do Conselho Municipal de Saúde de Volta Redonda.

“A importância dos leigos estarem inseridos no controle social é a nossa visão diferenciada quanto ao evangelho, preocupação com o coletivo, cuidado e humanização. Por isso é muito importante estarmos inseridos nas questões voltadas para as políticas públicas. Não podemos só ficar dentro da Igreja. Temos que levar a Igreja para fora, participando ativamente da parte política, porque é isso que o evangelho nos pede. Que a gente faça justiça e ajude as outras pessoas”, concluiu.