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Rio de Janeiro recebe 13º Encontro de Formação Missionária de Seminaristas

julho 15, 2024 / no comments

Rio de Janeiro recebe 13º Encontro de Formação Missionária de Seminaristas

 

 

O Rio de Janeiro sediou o 13º encontro de Formação Missionária de Seminaristas (FORMISE Nacional), evento que reuniu cerca de 200 seminaristas de todo o Brasil. Este encontro, que ocorreu de 08 a 11 de julho, teve como objetivo principal fortalecer a formação missionária e pastoral dos futuros padres, proporcionando um espaço de reflexão, aprendizado e troca de experiências. O tema é “A missão nas periferias existenciais e geográficas” e o lema “Deus habita esta cidade” (Sl 48).

O evento que contou com a presença de bispos e padres, alem da participação da Irmã Regina Costa Pedro, PIME, Diretora Nacional da POM, que juntos compartilharam suas experiências e conhecimentos, enriquecendo a formação dos seminaristas, foi aberto com a celebração da santa missa com o arcebispo do Rio de Janeiro, o Cardeal Orani Tempesta e Dom Gilson Andrade, bispo de Nova Iguaçu e presidente do Regional Leste 1 – CNBB.

Dom Gilson falou sobre o valor deste encontro e o alinhamento com a itenção da Igreja – “O primeiro fruto é que nós nos sintonizemos cada vez mais com essa grande intenção da Igreja, especialmente do Papa Francisco, de sermos uma Igreja em saída, indo ao encontro de todos. E, também, em se tratando de seminaristas, que possa ser uma ocasião boa para que os nossos seminaristas bebam desse espírito missionário tão necessário hoje na vida da Igreja, já que faz parte da essência daquilo que a Igreja é. Depois, por outro lado, o fato de estarmos juntos, de nos encontrarmos com a riqueza da variedade da Igreja no Brasil, que cada um possa sair enriquecido pelas experiências que vão poder partilhar nestes dias”, disse.

Ao longo dos dias o encontro teve uma programação variada e intensa, com palestras, oficinas, momentos de oração e atividades culturais. Esta edição foi organizada com muito cuidado, contando com uma equipe de comunicação eficiente para registrar e compartilhar todas as atividades com o público.

Comemoração dos 40 Anos do COMISE Brasil

Na quarta-feira, 10 de julho, às 19h, foi realizada uma peregrinação dos 200 seminaristas ao Santuário do Cristo Redentor. A missa marcou o início das comemorações dos 40 anos da implantação do Conselho Missionário de Seminaristas (COMISE) no Brasil e foi presidida por Dom Ricardo Hoepers, Secretário-Geral da CNBB.

Ao longo dessas quatro décadas, o COMISE tem sido fundamental na formação missionária de seminaristas, promovendo encontros, formação contínua e um profundo compromisso com a missão evangelizadora da Igreja.

Também na quarta-feira os participantes do 13º FORMISe, receberam o telegrama com a saudação do Papa Francisco, enviada pelo Cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado do Vaticano. O telegrama foi encaminhado aos participantes através do Núncio Apostólico do Brasil, Dom Giambattista Diquattro.

“Informado da realização da XIII edição da Formação Missionária de Seminaristas (FORMISE), do dia 8 ao dia 11 de julho, no Rio de Janeiro (RJ), o Papa Francisco saúda cordialmente os organizadores e participantes do encontro, desejando que cresça em todos o ardor missionário e o compromisso com o anúncio do Evangelho. Sua Santidade deseja igualmente que esta formação possa reforçar em cada um o chamado vocacional, recordando que, para poder anunciar o Senhor aos demais, é necessário, em primeiro lugar, segui-lo. Como penhor de abundantes favores celestiais, e por intercessão de Nossa Senhora Aparecida, rainha e padroeira do Brasil, o Santo Padre concede de bom grado a Bênção Apostólica a todos, pedindo que não deixem de rezar por ele.”

O 13º FORMISE foi uma oportunidade de formação, união e fortalecimento da comunidade de seminaristas do Brasil. Este encontro promete deixar um legado significativo na vida de cada participante, preparando-os para a missão que os espera como futuros padres.

Confira mais imagens do 13º Formise:

Papa: a Unção dos Enfermos não é só para quem está “prestes a morrer”

julho 5, 2024 / no comments

Papa: a Unção dos Enfermos não é só para quem está “prestes a morrer”

 

 

A intenção de oração de Francisco para este mês é a pastoral dos enfermos. E precisamente ao sacramento da Unção dos enfermos é dedicado O Vídeo do Papa, que acompanha as suas palavras.

Na vídeomensagem, divulgada através da Rede Mundial de Oração do Papa, Francisco pede que rezemos “para que o sacramento da Unção dos Enfermos dê às pessoas que o recebem e aos que lhes são mais próximos a força do Senhor e se torne cada vez mais para todos um sinal visível de compaixão e esperança”.

Consolar, motor da esperança

“Quando o sacerdote se aproxima de uma pessoa para lhe dar a Unção dos Enfermos, não está necessariamente a ajudá-la a despedir-se da vida. Pensar assim é desistir de toda a esperança. É dar por adquirido que depois do padre vem o coveiro”, comenta Francisco no início do vídeo.

Os sacramentos da Igreja são dons, as formas como Jesus se faz presente para abençoar, animar, acompanhar, consolar. A Igreja acredita e confessa que o sacerdote vem ajudar, ao administrar a Unção dos Enfermos, um sacramento que proporciona consolo aos que sofrem alguma doença e aos seus mais próximos.

Um sacramento com dimensão comunitária

O convite do Papa Francisco à oração de toda a Igreja é uma forma de tornar visível que a Unção dos Enfermos é um sacramento de natureza comunitária e relacional.

“No momento da dor e da doença não estamos sós: o sacerdote e quantos estão presentes durante a Unção dos enfermos representam toda a comunidade cristã que, como um único corpo se estreita em volta de quem sofre e dos familiares, alimentando neles a fé e a esperança, e apoiando-os com a oração e com o calor fraterno”, afirmou o Papa perante milhares de fiéis, numa audiência geral, em fevereiro de 2014, dedicada a este sacramento.

A proximidade de Jesus

Este sacramento assegura a proximidade de Jesus à dor de quem jaz enfermo ou do idoso, o alívio dos seus sofrimentos e o perdão dos seus pecados, mas não é sinónimo da receção de um milagre de cura do corpo nem de uma morte iminente.

A Unção dos Enfermos é, frequentemente, um sacramento esquecido ou menos reconhecido, continuou o Papa. No entanto, “é o próprio Jesus que chega para aliviar o doente, para lhe dar força, para lhe dar esperança, para o ajudar; também para lhe perdoar os pecados. E isto é muito bonito!” – daí a sua importância pastoral.

As imagens que acompanham as palavras de Francisco – filmadas em duas dioceses dos Estados Unidos: Allentown (Pensilvânia) e Los Angeles (Califórnia) – põem em destaque precisamente os diferentes contextos em que o sacramento pode ser administrado.

No vídeo, realizado por uma equipe de profissionais da arquidiocese de Los Angeles, entrelaçam-se duas histórias aparentemente muito diferentes em idade e situação clínica do enfermo, mas unidas pela graça do sacramento e pelo grande afeto daqueles que se reúnem em volta de quem recebe o sacramento.

A Unção dos Enfermos à luz dos Evangelhos

O padre Frédéric Fornos, diretor internacional da Rede Mundial de Oração do Papa, salienta que, embora já haja muitas pessoas que redescobriram a profundidade do Sacramento da Unção dos Enfermos, este ainda é visto, frequentemente, como uma forma de preparar os doentes para a morte.

“É isto que o Papa Francisco diz, quando recorda que, quando alguém está gravemente doente, queremos sempre adiar o sacramento da Unção dos Enfermos, pois persiste a ideia de que o coveiro chega depois do sacerdote (audiência geral de 26 de fevereiro de 2014). Por isso, o Papa Francisco deseja que este mês possamos redescobrir toda a profundidade e o verdadeiro sentido deste sacramento, não apenas como preparação para a morte, mas como um sacramento que consola os doentes em alturas de doença grave, bem como os que lhe são queridos, e dá força a quem os cuida”.

“A pessoa doente não está sozinha; com os sacerdotes e as pessoas presentes, é toda a comunidade cristã que a apoia com as suas orações, alimentando a fé e a esperança, e assegurando-lhe, bem como à família, que não estão sós no seu sofrimento. Todos conhecemos pessoas doentes, rezemos por elas, e se entendemos que padecem uma doença grave, bem como aos idosos cujas forças declinam, não tenhamos dúvidas em propor-lhes que vivam este sacramento de consolação e esperança”, conclui o padre Fornos.

Assista ao vídeo: