Dom Gilson Andrade envia missionários de Nova Iguaçu para a África
Diariamente os membros da Casa do Menor São Miguel Arcanjo se reúnem pela manhã para dedicaram um momento de oração, confiando suas vidas e o seu trabalho à Divina Providência e a ação misericordiosa do Senhor. Porém a oração desta quarta-feira, 3 de novembro, teve um duplo motivo de alegria, pois ao mesmo tempo que acolhíamos a presença de Dom Gilson Andrade, bispo de Nova Iguaçu, com ele enviamos em missão nossos queridos irmão da Família Vida, Marcos e Celina.
“Uma experiência única em nossas vidas”, assim definiu Marcos que partirá para o continente africano, onde a Casa do Menor abrirá uma nova missão. Celina nos relata que pensar na missão que assumirá na Diocese de Bafatá em Guiné-Bissau ainda lhe causa medo, mas que Deus conduzirá o ‘sim’ que ela deu. Com eles, segue também nossa Igreja Diocesana.
Diocese de Bafatá
A Diocese de Bafatá foi criada em 13 de março de 2001 e teve como seu primeiro bispo o brasileiro, Dom Carlos Pedro Zilli, P.I.M.E., falecido em 31 de março deste ano, vítima da pandemia da COVID-19. Desde então a Diocese africana que atualmente possui 11 paróquias, divididas em mais de 30 missões, encontra-se vacante. Segundo dados de 2007, cerca de 30 mil habitantes se declaram católicos, ou seja, cerca de 6,5% da população. A Diocese Bafatama tem Nossa Senhora das Graças por sua padroeira Diocesana.
A Casa do Menor
Em 1984 chega ao Brasil o missionário italiano Renato Chiera para trabalhar na Paróquia de São Miguel Arcanjo. No ano seguinte, um jovem, da lista dos “marcados para morrer”, quer dizer, para ser morto, dirige-se ao Padre Renato perguntando-lhe: “Pai, ninguém faz nada. Eu não quero morrer.” Essa frase fez o missionário lembrar a frase do Evangelho “Aquilo que fizeste a um destes irmãos mais pequeninos, a Mim o fizestes.” (MT, 25,40). Era a semente que mais tarde faria nascer a Casa do Menor São Miguel Arcanjo. Primeiro com atividades de alfabetização com crianças e adultos em várias comunidades carentes da Baixada Fluminense. Depois sendo presença e acolhendo menores em situação de vulnerabilidade social, oferecendo a eles cuidado, dignidade e reinserção social por meio de cursos profissionalizantes e assistência social. A Casa hoje se expandiu e além da presença em Nova Iguaçu está em outros Estados do Brasil e seguindo para além-mar, para o continente africano.
Imagens: ASCOM / Casa do Menor São Miguel Arcanjo