A Arquidiocese do Rio de Janeiro conta com um novo bispo auxiliar: Dom Tiago Stanislaw, nomeado pelo Papa Francisco no dia 4 de dezembro como bispo titular de Aulona, que ao ser ordenado, adotou o lema: “Duc in altum”.
Dom Tiago Stanislaw foi ordenado na Festa da Conversão de São Paulo, 25 de janeiro, na Catedral de São Sebastião, tendo como ordenante principal o arcebispo do Rio, Cardeal Orani João Tempesta, e como coordenantes, o arcebispo emérito de Cracóvia, na Polônia, Cardeal Stanisław Dziwisz, que foi o secretário particular do Papa São João Paulo II, e o bispo auxiliar do Rio, Dom Roque Costa Souza.
Nascido na cidade polonesa de Gdów, no dia 8 de agosto de 1969, monsenhor Tiago, cujo nome de batismo é Zdzislaw Stanislaw Blaszczyk, fez seus estudos no Seminário Maior da Arquidiocese de Cracóvia e mestrado na Pontifícia Academia de Teologia, também na Cracóvia, sendo ordenado sacerdote no dia 14 de maio de 1994.
A celebração contou com familiares, amigos e sacerdotes de Dom Tiago, inclusive companheiros de ordenação, todos vindos da Polônia. Durante os ritos iniciais de ordenação, Dom Tiago ficou na companhia de dois padres poloneses que também trabalham na arquidiocese: monsenhor Jan Kaleta e cônego Roberto Józef Chrzazzcz. O altar está decorado com quadros de Nossa Senhora de Częstochowa, padroeira da Polônia, e do Papa polonês, São João Paulo II.
Também, a presença dos bispos auxiliares do Rio, de bispos do Regional Leste 1, de dezenas de sacerdotes, e entre os fiéis, paroquianos onde Dom Tiago exerceu o ministério, nas paróquias São Judas Tadeu, em Bangu, e na Paróquia São Pedro do Mar, no Recreio dos Bandeirantes. Dom Tiago está no Rio desde o ano 2000, quando chegou como missionário diocesano “Fidei Donum”.
“Neste ano em que estamos vivenciando na arquidiocese o Ano Missionário, Dom Tiago é um exemplo de missionário que deixou sua terra, família e amigos, e veio para servir a Igreja no Rio. Sua vida e zelo missionário chamaram a atenção de pessoas que ao indicá-lo para ser bispo, o Santo Padre acolheu o pedido e o nomeou, mostrando que não existe nacionalidade na Igreja, mas nós somos todos cristãos, cidadãos de Reino. Isso é muito importante neste tempo de xenofobia quando cada um pensa somente em si, onde nações se fecham a outras, não se abrem para colher outras pessoas. Nesta situação somos chamados a ver a universalidade da Igreja presente entre nós”, disse Dom Orani.
Colaboração: Carlos Moioli – ArqRio
Imagens: Carlos Moioli e Gustavo de Oliveira – ArqRio